Da Redação
Em 31.12.2021 o Jornal sai com esta primeira página. O que mudar em Portugal na economia? Nos causa particular constrangimento quando vemos somente rostos masculino com ideias para pensar a sociedade. E todos, sem exceção, têm discursos politicamente corretos quando mencionam a mulher no mundo do trabalho.
Sério? Vão continuar tapando o sol?
A mulher no mercado de trabalho é uma mais valia inestimável e as empresas não podem mais darem-se ao luxo de perceberem!
Ter foco na equidade de gênero nas empresas é uma questão de sobrevivência que os dados comprovam. E porque ainda se tem uma comunicação nadando contra a maré?
Dados
O relatório, intitulado "Women in Business and Management: the business case for change", das Agências para as Atividades dos Empregadores (ACTEMP) e Internacional do Trabalho (BIT), é bem eloquente. Os dados referentes a 186 países, entre 1991 e 2027.
Quando trazemos para a questão das lideranças fica-se com a sensação que o mundo das empresas vive o seu o grande paradoxo.
Para entender a dinâmica do porque as empresas que tem mulheres em cargos significativos têm potencialmente capacidades inovadoras, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) encomendou uma pesquisas, cujos resultados são bem conhecidos.
A maior parte das empresas envolvidas no estudo são locais mas 27 % são internacionais. Independentemente do seu tamanho: 57,4 % dizem que a diversidade de género melhora o resultado das empresas. Os benefícios não se ficam por aqui, 60,2% registou melhorias e uma subida dos lucros entre 5 e 20%, sendo que a maioria revela ganhos entre 10 e 15%.
Porque os dados são nossos aliados quando apresentamos a ligação direta entre as habilidades femininas apreendidas e natas para lidar, gerir, criar, resolver conflitos e o mundo dos negócios.
O Clube
A Esperança que apostamos para 2022 para as nossas Embaixadoras e Empreendedoras: preparação focada em resultados, investir em conhecimento relevante para os negócios, criar redes de networking com expertise em partilhas entre negócios liderados por mulheres, difundir casos de sucessos reais entre o grupo e construir pontes de relacionamentos empresariais com foco no desenvolvimento de negócios.
Muito se tem falado sobre a falta de mulheres neste painel de “pensadores” que o Jornal de Negócios escolheu para o “bitaite do ano”. Não falta só auscultar mulheres! Falta no painel a voz de jovens, a voz dos economicamente desfavorecidos, a voz das pessoas com deficiência, a voz dos emigrantes, a voz dos idosos e muitas outras vozes e pensamentos que ficam por ter púlpito nesta jovem democracia. Porém, independente da gritante falta de pingo de equidade, a verdade é que as pessoas que estão na capa deste jornal são aquelas que têm pensado e influenciado o pensamento do Portugal dos últimos 20 anos! Os mesmos 20 anos em que o nosso país pouco cresceu e tem vivido várias crises sucessiva…