Pacifista não trabalha em fábrica de armas e nem budista em açougue
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Pacifista não trabalha em fábrica de armas e nem budista em açougue

Uma reflexão sobre o mundo do trabalho e das empresas. O que nos move na direção de onde e com quem fazer as nossas parcerias?



Sim, ainda faz sentido colaborar com empresas e instituições que nos conectam com a forma como vemos o mundo. E o inverso também vale para as empresas.



As empresas e suas organizações são compostas por pessoas e, portanto, vivem de acordo com suas crenças mais fortes. A questão da Inclusão e da Diversidade são aspetos que merecem reflexão e ação, sem dourar a situação.

Quem não se lembra da infame frase "desejável boa aparência" nos anúncios de emprego? Quem não se lembra da exclusão das pessoas com necessidades especiais que foram/estão condenadas a serem invisíveis? Mentes poderosas foram despojadas de processos criativos por uma forma física diferente! Quantas pessoas homossexuais foram (e ainda são) proibidas de entrar em empresas, instituições, igrejas, convívios sociais? Felizmente, essas aberrações de atitudes que se refletem no mundo corporativo tendem a diminuir em tempos de ODS, ESG, Sustentabilidade, equidade.

A Empresa

Do ponto de vista empresarial, trata-se de atrair seres humanos e suas mentes criativas que possam contribuir para o crescimento, desenvolvimento e escolha de um mundo mais em sintonia com os propósitos da empresa. A inteligência de negócios, hoje, aponta na direção da pluralidade na forma, inclusive em toda a cadeia de liderança. Os conceitos continuam a ser alterados para atender ao objetivo primordial do Sistema Capitalista. Enquanto o Capital ditar as regras das relações econômicas, tudo convergirá para atingir a meta do lucro.


Seremos sempre empreendedores e queremos atingir os nossos objetivos mais rapidamente, o que no final se traduz em lucro. É o que é. Não há "mocinhos" no mundo dos negócios. Existe negociação e a relação de colaboração é, hoje, a mais adequada. Não é simples nem fácil. É um processo de aprendizagem e parcerias entre seres com objetivos confluentes.


O Colaborador

O profissional escolhe muito mais colaborar com empresas que o conectam com sua perspetiva e visão de mundo. A remuneração ainda é importante e se o cargo estiver alinhado com o que faz sentido para ele, temos um parceiro que será superlativo. Esta possibilidade obriga o sistema empreendedor a estar mais aberto a novos pensamentos e modelos de ação. O modelo Google - com suas máquinas de guloseimas, espaços generosos e permissivos, etc. - já não surpreende. Há algo maior e subjacente aos projetos dos negócios e das empresas que devem vir à tona e tornarem-se atraentes para os colaboradores. Todos queremos atingir os nossos objetivos! Esta é a confluência que faz sentido.


É claro, que nem todos os empresários e colaboradores irão pensar desta forma. O universo é multi e haverá espaço sempre para todos e suas perceções de mundo. O respeito ao diverso é o melhor caminho para a inclusão, inclusive no mundo dos negócios.

O Clube

Por exemplo, no Clube de Mulheres de Negócios de Língua Portuguesa temos critérios e procuramos empresárias com perfis semelhantes. Para ser membro do Clube, é preciso seguir um rigoroso código de ética e a empresária não pode ser machista ou vitimizadora. Com essa visão de mundo e negócios, somos uma rede de mulheres de todas as cores, de todos os credos e de todos os lugares. Somos uma empresa que pratica objetivamente a Diversidade e Inclusão. E como diz Pedro Ramos, "vamos tirar o cor-de-rosa da questão". É o que é!


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