Por que, muitas de nós, ainda temos crenças negativas em
relação às questões que têm por finalidade o TER dinheiro? Se
você não tem esta curiosidade não leia este artigo.
No meu dia a dia de trabalho como presidente do Clube Mulheres de Negócios
em Língua Portuguesa, encontro mulheres que encaram a questão financeira
como tabu, como sendo algo ligado ao mundo masculino, que acreditam,
defendem e praticam a escassez quando decidem ser empreendedoras e
ganhar o SEU dinheiro. São, muitas vezes, profissionais do mercado financeiro
que têm estratégias prontas, aplicadas com resultados para o "outro" - para a
empresa, para o chefe - e que, entretanto, vivem no limite do Cartão de
Crédito, não têm poupanças ou investimentos próprios. Simplesmente, o
dinheiro não para em suas mãos
O que há por trás deste cenário, mais comum a nós mesmas do que podemos
imaginar? O que eu você comunica quando assume uma atitude de desdém
em relação ao dinheiro? O que leva você a delegar ao outro a gerência das
suas finanças pessoais? Qual o sentido que você quer dar ao fato de não
"querer mexer" com dinheiro? Porque para o homem é mais simples ganhar ou
gerir o seu dinheiro?
O mundo do dinheiro é masculino?
Os seres humanos têm as suas características inatas que direcionam o
desenvolvimento de competências comportamentais. A forma como somos
geradas e criadas muitas vezes determinam a nossa vida adulta. Dentro deste
cenário, são formatadas as CRENÇAS, que dizem: o que eu posso, e o que
eu não posso; o que eu mereço; o que eu não mereço e o quem eu SOU.
Os comportamentos são gerados a partir destas certezas limitadoras que criam
e estabelecem as CRENÇAS!
A crença de que o TER riqueza ainda é muito direcionada ao mundo masculino
é limitadora da mulher, por que reforça o dogma de que dinheiro é algo
pertencente ao universo do homem.
Podemos inverter papeis e adquirirmos as competências desenvolvidas do
homem? Sim, podemos, quando atingimos a idade na qual podemos fazer as
escolhas que temos o direito de fazer. Porém, é sempre uma questão de
Escolha e de preço a pagar!
Os objetivos nos direcionam para a formação de tribos, grupos, comunidades.
Não estamos sós. A experiência do Clube Mulheres de Negócios em Língua
Portuguesa, por exemplo, com o Programa Empreender Feminino, que já
formou mais de 400 mulheres, no Brasil, Portugal e Angola, aponta que este
cenário muda a cada dia. Neste programa, desmistificamos o não merecimento
feminino para ter o seu dinheiro!
Pergunte-se: O que você está dizendo a você mesma quando o seu dinheiro
"escapa por entre os dedos"? Qual o seu alimento quando no papel de vítima,
justifica o que não tem? Quais as emoções que desenvolve? Quais os gatilhos
emocionais são disparados quando você precisa de "pedir" ao outro/a o que
necessita materialmente?
Procure grupos de empresárias como o Clube Mulheres de Negócios em
Língua Portuguesa. Conheça mulheres que estão a mudar o modo de fazer
negócios e parcerias. Você não está sozinha no caminho do Protagonismo
feminino.
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